Principais fatos:
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Com esses movimentos, Buffett antecipou o outono da “Segunda-feira Negra”.
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Segundo vários analistas, o mercado baixista poderá persistir, talvez, anos.
Warren Buffett, um dos maiores investidores do mundo e CEO da Berkshier Hathaway, tomou a decisão de vender 49% de sua participação na Apple, conforme indicado no relatório correspondente ao segundo trimestre de 2024.
Esses movimentos foram registrados pelo menos um mês antes da queda que o mercado sofreu na semana passada, naquela que foi chamada de “Segunda-feira Negra”.
Conforme noticiado pela CriptoNoticias, levante evento ocorreu em 5 de agosto de 2024 e foi gerado por uma combinação de fatores: dados macroeconômicos dos Estados Unidos, conflitos geopolíticos (guerra iminente entre Irã e Israel) e o término do carry trade rentável no Japão.
Desta forma, o conglomerado responsável por aquele que é considerado por muitos o melhor investidor do mundo com separado de 75 bilhões de dólares correspondentes a ações da Apple.
Sua participação totalidade foi estimada em US$ 84,2 bilhões no final do segundo trimestre, que expôs a venda de 49% do totalidade de ações da gigante da tecnologia.
Na última atualização da sua carteira de investimentos, destaca-se que a Berkshier Hathaway também se desfez de uma parcela das participações nas empresas Chevron, T-Mobile e Capital One, entre outras.
Vale lembrar que Berkshier Hathaway começou a investir na Apple em 2016 e teve retorno de mais de 700% desde logo. Apesar destas vendas, continua a ser a sua principal posição na carteira de investimentos.
Com estas vendas, a Berkshire Hathaway aumentou as suas reservas de caixa num totalidade de 277 milénio milhões de dólares.
O facto de um investidor tão renomado porquê Buffett estar a reduzir a sua participação em empresas tão grandes e bem-sucedidas pode gerar dúvidas sobre Perspectivas de subida no mercado financeiro. Supra de tudo, tendo em conta que a sua abordagem de investimento é de longo prazo.
O mercado baixista pode persistir mais tempo
Esses movimentos de Buffett coincidem com as projeções de diversos analistas, porquê Avi Gilburt. “Embora eu veja o S&P entrando no que poderia ser um mercado baixista de muito, muito longo prazo, vejo potencial para os mercados emergentes superarem o S&P 500”, disse ele depois a crise desencadeada pela “Segunda-feira Negra”.
Conforme relatado pela CriptoNoticias, a expectativa do CEO da empresa ElliotWaveTrader é que “provavelmente veremos um mercado em baixa muito prolongado, pode levar 10 ou 20 anos”.
A redução do serviço, num contexto de fragilidade empresarial, também reforça a possibilidade de um menor consumo conduzir a uma recessão. Neste contexto, tal porquê Buffett, outros analistas e investidores estão a desfazer-se das suas ações.
A levante saudação, a economista Claudia Sahm, ex-membro da Suplente Federalista (Fed), disse que “não estamos numa recessão agora, mas o ímpeto é nessa direcção” e observou: “Uma recessão não é inevitável e há riscos substanciais espaço para reduzir as taxas de juros.”
Para Ronald Surz, profissional financeiro, “estaremos fora da zona de risco em 2030, por isso temos de nos proteger pelo menos até lá” e sublinhou que os índices de ações mais conhecidos estão sobrecomprados e que uma grande correção virá.
Por seu lado, o crítico Dean Popplewell acredita que se os resultados dos lucros das grandes empresas forem decepcionantes, é verosímil um declínio prolongado, dada a recente tendência de subida. Outrossim, ele expandiu: “Uma maior fraqueza pode desencadear um evento global de repudiação de risco no médio prazo”.