Principais fatos:
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Anteriormente, os ETFs de bitcoin já haviam chegado à bolsa brasileira.
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Os ETFs Ethereum não estão tendo tanto sucesso quanto os ETFs Bitcoin.
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou a estreia de seu ETF spot de ether (ETH), a criptomoeda Ethereum, na bolsa B3 do Brasil hoje, 28 de agosto.
O fundo, que operará sob o ticker ETHA39, terá valor de um terço da participação original do fundol, o iShares Ethereum Trust (ETHA), emitido em julho pretérito nos Estados Unidos, informou o site da Bolsa de Valores B3.
“Globalmente, temos visto uma mudança nos últimos cinco ou seis anos, com muito mais ETFs temáticos, ETFs setoriais e ETFs ativos. Essa mudança é impulsionada pela demanda de nossos clientes por novas tendências e isso se estende aos ativos digitais”, afirma Cristiano Castro, diretor da BlackRock Brasil.
Diferentemente dos ETFs tradicionais, o ETHA39 é um ETF de Brazilian Depositary Receipts (BDR), negociado na Bolsa de Valores B3.
Em seus primórdios, cada ação da ETHA39 custará entre 40 e 50 reais, o equivalente a 7 e 9 dólares americanos. Dessa forma, a cada três cotas adquiridas do novo fundo no Brasil, os investidores estarão adquirindo uma segmento do investimento nos Estados Unidos.
Em vez de comprar e vender éter diretamente, O fundo investe no ETF dos EUA, que por sua vez tem exposição ao criptoativo.
A taxa de governo do ETHA39 é de 0,25%, mas foi reduzida pela metade no primeiro ano de negociação ou até que o fundo atinja um totalidade de US$ 2,5 bilhões em ativos sob gestão (AuM). São custos associados ao investimento nestes fundos que geralmente são incorporados no preço do ativo, pelo que o investidor não tem de efetuar quaisquer pagamentos adicionais.
Os ETFs Ethereum não estão se divertindo
BlackRock ha determinado expandir su ETF de Ethereum a Brasil, apesar do desempenho moderado que estes fundos tiveram desde o seu lançamento em confrontação com seus pares baseados em bitcoin (BTC).
Ainda ontem, 27 de agosto, nos Estados Unidos, a saída líquida totalidade do ETF Ethereum foi de US$ 3,4 milhões, marcando nove dias consecutivos de saídas de capitalconforme visto no gráfico SosoValue a seguir.
A maioria dessas saídas foi atribuída ao Grayscale Ethereum Trust (ETHE), que registrou uma retirada de US$ 9 milhões em um único dia. No entanto, outros fundos, uma vez que Fidelity Ethereum Fund (FETH) e Bitwise Ethereum ETF (ETHW), registraram entradas de US$ 3,8 milhões e US$ 1,8 milhão, respectivamente.
A BlackRock também possui um ETF spot de bitcoin listado na bolsa brasileira, que estreou em 1º de março, dois meses depois de iniciar suas operações nos Estados Unidos. Nascente fundo é uma extensão internacional do bem-sucedido ETF “Bitcoin iShares Trust” (IBIT) lançado pela gestora, conforme noticiado pela CriptoNoticias.
O Brasil se consolidou uma vez que um mercado descerrado para ETFs baseados em criptoativos. Não só existem fundos Bitcoin e Ether no mercado de ações brasiliano, mas no início deste mês, a Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a geração do primeiro fundo negociado em bolsa Solana (SOL) naquele país.
Nascente novo instrumento financeiro será criado pela empresa Qr Asset e gerido pela sociedade gestora de investimentos Vortx.