Alguns países latino-americanos estão entre os 20 primeiros quando se trata de adoção de criptografia, de congraçamento com o “Relatório de Geografia de Criptomoedas” da Chainalysis. O relatório salienta que os casos de utilização mais populares na região são as remessas internacionais e a proteção contra a inflação, sendo esta última principalmente observada na Argentina, onde a inflação ultrapassou os três dígitos no ano pretérito.
Agustin Liserra, CEO da empresa argentina de criptografia Num Finance, explicou que os latino-americanos precisam de uma utensílio para transações mundiais sem permissão, ao mesmo tempo que mitigam a inflação e a desvalorização cambial.
“São coisas que as pessoas realmente sofrem cá na Argentina e na América Latina em universal. Eu diria também que cá na Argentina, com o governo Milei, a inflação está diminuindo rapidamente. Logo estamos inferior da inflação de um dígito por mês, e é importante deixar isso simples porque não parece um verdadeiro sucesso, mas para a Argentina, onde no ano pretérito a inflação foi superior a 100%, ter anualizado inflação no mês talvez 50% ou 60%, é porquê uma melhora”, disse Liserra.
Apesar dos sinais de recuperação observados através da redução dos números da inflação, Liserra destaca que o consumo e a atividade económica porquê um todo estão a diminuir na Argentina. Ou por outra, alguns produtos não estão disponíveis no país e a criptografia se torna o ecossistema ideal para “esse tipo de premência”.
Num Finance oferece uma versão tokenizada de produtos financeiros tradicionais, porquê commodities, ações e stablecoins lastreados em moeda. Ou por outra, eles oferecem produtos de renda baseados nessas stablecoins. Liserra explicou que o foco nestes produtos está relacionado com a sua liquidez e a regulação dos seus mercados, mantendo os clientes protegidos.
“E aí quando falamos em mitigar a inflação com produtos de basta rendimento, por exemplo, o que estamos fazendo com o Num parece ser muito útil para as pessoas terem uma stablecoin das moedas nacionais, porquê o peso prateado, com um rendimento realmente basta em verificação com a inflação, e uma utensílio que ajuda a mitigar isso (…) Acreditamos que na criptografia ainda temos muito espaço para incremento no lado financeiro do mundo real, por isso estamos focados nisso.”
Do lado da regulamentação, Liserra destacou que não houve desenvolvimentos significativos na Argentina depois que Milei se tornou superintendente do poder executivo. No entanto, um projeto de lei regulatório pode vir à tona no próximo ano.
“Ainda não existe regulamentação sobre as obrigações de informar o regulador sobre as operações que os clientes estão realizando com determinadas exchanges ou coisas assim, mas somente um registro para que o regulador saiba quem são os atores do ecossistema. E logo a teoria é principiar a trabalhar com o governo e elaborar uma regulamentação para provedores de serviços de ativos digitais. Não creio que leste regulamento esteja a ver luz leste ano, talvez no próximo.”