Na Argentina, a tokenização já está penetrando num dos setores mais dinâmicos da economia. Grãos, uma vez que soja ou milho, podem ser transformados em ativos digitais para preservar o valor do mercadorias e prometer as operações.
Essa inovação de mercado chegou ao setor bancário. Em conjunto com o Banco Galicia, uma das entidades financeiras mais tradicionais do país, a empresa Agrotoken anunciou a implementação do primeiro empréstimo com grãos tokenizados.
O beneficiário da operação é a empresa Man Agro SA, que se aventurou a testar leste novo serviço financeiro. O processo por meio de agrotokens ou tokens agrícolas permite validar o uso de grãos digitalizados e, por sua vez, os produtores podem obter financiamento utilizando esses ativos digitais uma vez que garantia.
Diego Sánchez Granelpresidente da Man Agro, disse que o impulso para embarcar nesta operação surgiu da possibilidade de obter um empréstimo bancário “usando uma vez que garantia a soja que ainda não vendemos”.
“Acreditamos que a soja fica muito tempo na bolsa do silo sem gerar liquidez e com base nesse tipo de tecnologia e novas ferramentas, a digitalização da nossa soja nos permitiu visualizar o seu valor de uma forma que não acontecia antes”, acrescentou.
Agora os grãos também são cultivados no mundo do dedo
Em decorrência dos padrões de tokenização dos ativos agrícolas, o capital agrícola acaba assumindo qualidades desta plataforma. Alguns desses benefícios são maior liquidez, flexibilidade, representação de valor e segurança nas transações do setor.
Historicamente, as empresas e os produtores só podiam vender as suas colheitas a intermediários e festejar contratos para liquidar os cereais com preços fixados não mais de três ou quatro meses posteriormente a entrega. A outra opção era mantê-los em silos em seus campos.
Aqueles por trás do Agrotoken viram um nicho de negócios nessas restrições. Através da tokenização, eles ofereceram uma novidade instrumento para aprimorar atividade agrícola. A empresa foi fundada em 2020 com o objetivo de digitalizar unidades produtivas e todo tipo de capital para uso quotidiano no campo.
Na primeira lanço, a empresa se dedicou à geração de tokens digitais para toneladas de soja, milho e trigo, três dos principais mercadorias do negócio exterior na região. Esta reconversão envolveu transformar cada quantidade de grão numa ficha de feijoeiro criptossoja (SOJA), criptomaíz (CORA) ou criptotrigo (WHEA), que é identificado exclusivamente no blockchain.
Ao contrário do que acontecia no pretérito, esses tokens podem ser vendidos instantaneamente ao preço atual no porto de Rosário Setentrião, principal porto de exportação do país.
O último salto o negócio de agrotokens foi a invasão na licença de empréstimos e outras oportunidades de financiamento. Eventualmente, eles esperam que os tokens colaterais possam ser usados também para operar nos mercados financeiros e futuros oficiais.
No caso da operação com a Man Agro, a empresa utilizou seus ativos Sojapreviamente armazenados e tokenizados no montão do Núcleo Agrícola Protótipo (CAM), uma vez que garantia para obtenção de empréstimo bancário.
Juan Martin GuichónCFO da Man Agro, destacou que o processo de solicitação de empréstimo junto ao Banco Galicia “foi muito simples e expediente” e “a acreditação dos fundos foi praticamente imediata”.
Esta primeira operação com agrotokens fica aquém da experiência do Brasil, onde o negócio já tem mais volume e cresce com maior profundidade. “É o país número um em tudo o que uma economia e finanças tokenizadas farão”, disse ele. Eduardo Novillo AstradaCEO da empresa, em entrevista à revista Forbes.
O compromisso com a tokenização da economia
De contrato com um relatório do Boston Consulting Group (BCG), “uma grande segmento da riqueza mundial hoje está trancada em ativos ilíquidos que, devido a fatores uma vez que acessibilidade limitada para investidores em tamanho, obstáculos regulatórios e outros cenários, os usuários têm dificuldades em comprar ou negociar.
A tokenização de ativos Ele permite que você quebre algumas dessas antigas barreiras comerciais tradicionais. Diversas indústrias e setores estão entrando nessas plataformas para continuar com “ativos tokenizados” da vida cotidiana, uma vez que moedas fiduciárias, ações, títulos governamentais e imóveis.
Conforme relatado pela CriptoNoticias, o valor dos ativos tokenizados tem ladino um “incremento sem precedentes” nos últimos anos, o que implica uma “oportunidade multimilionária” no horizonte, conforme publicado em relatório da empresa de serviços de criptomoeda 21.co.
De contrato com o BCG, a tendência mostra que o tamanho totalidade dos ativos ilíquidos tokenizados, incluindo imóveis e recursos naturais, pode atingir US$ 16,1 trilhões até 2030.