A mais recente mudança da vice-presidente Kamala Harris para se alinhar à indústria de criptomoedas dificilmente influenciará a base eleitoral crucial na próxima eleição presidencial dos EUA, informou a Benzinga em 30 de julho, citando analistas da Bernstein.
Abordagem reativa
Em uma tentativa de redefinir as relações com o setor de criptomoedas, Harris tem buscado ativamente grandes empresas do setor. A iniciativa acontece em meio a uma mudança notável no cenário político, onde os ativos digitais estão ganhando base bipartidário.
No entanto, os analistas da Bernstein estão céticos sobre o impacto potencial do alcance de Harris. Eles argumentam que esses esforços podem não ser suficientes para rivalizar com o base sumarento que o ex-presidente Donald J. Trump já garantiu dentro da comunidade cripto.
Segundo Bernstein:
“As tentativas de Harris de se envolver com empresas de criptomoedas são dignas de nota… (mas) elas podem não ser suficientes para mudar as tendências atuais do setor.”
Seus compromissos recentes são vistos porquê reativos em vez de proativos, carecendo de mudanças políticas oportunas e significativas necessárias para ocupar o setor.
O relatório destacou que a postura regulatória do Partido Democrata alienou muitos no setor de criptomoedas, que agora veem o governo Trump porquê mais favorável devido às suas políticas claras pró-criptomoedas.
Esteio vocal de Trump
Trump conquistou base significativo da indústria de criptomoedas por meio de uma combinação de retórica pró-inovação, políticas desregulamentadoras e envolvimento direto com figuras-chave do setor.
O base universal de sua gestão aos princípios do livre mercado e à redução de impostos corporativos repercutiu na natureza descentralizada das criptomoedas.
O contato de Trump com empresas de criptomoedas e as doações substanciais de comitês de ação política focados em criptomoedas consolidaram ainda mais sua posição porquê um candidato pró-criptomoedas — contrastando fortemente com a abordagem regulatória restritiva percebida pelo Partido Democrata.
Essa estratégia multifacetada permitiu que Trump construísse uma possante base de base dentro da comunidade de criptomoedas e o ajudou a recepcionar US$ 25 milhões em fundos durante a conferência Nashville Bitcoin 2024 na semana passada, da qual ele foi o palestrante principal.
O CEO da Bitcoin Magazine, David Bailey, observou que o valor representa a segunda maior arrecadação de fundos que sua campanha já conduziu. Ele também criticou a senadora Elizabeth Warren por “convencer os democratas” a adotar uma postura anticripto, o que ele argumentou que efetivamente acabou com suas chances de vencer as eleições.
Influência financeira
A estudo de Bernstein se alinha com a subida de comitês de ação política focados em cripto, porquê o Fairshake. O comitê arrecadou mais de US$ 200 milhões para estribar candidatos pró-cripto desde sua geração, tornando-se o maior Super PAC no ciclo eleitoral de 2024.
A influência financeira do setor está atraindo cada vez mais a atenção de políticos de todo o espectro político.
Lee Reiners, professor do Duke Financial Economics Center, disse à escritório de notícias:
“A influência financeira da indústria cripto é uma das razões para sua crescente influência no Congresso. Os políticos respondem a incentivos, e prometer base financeiro deste setor é crucial.”
Apesar desses acontecimentos, Bernstein continua cordato sobre a estratégia de Harris e acredita que, embora as propostas de sua campanha para a indústria de criptomoedas sejam um passo positivo, elas podem não ter sucesso sem mudanças políticas e ações mais concretas que abordem queixas passadas.
O sentimento é ecoado por outros, com o fundador da Gemini, Tyler Winklevoss, expressando ceticismo semelhante sobre a mudança de Harris. Ele disse que a gestão precisa fazer mais do que unicamente falar para mudar a percepção pública.
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