A tendência para as moedas digitais do banco medial está a correr, com a Ripple a surdir porquê o interveniente neste esforço global. Isto levanta um paradoxo: enquanto os defensores da criptomoeda defendem a descentralização, o papel medial da Ripple nas CBDCs sugere um movimento em direção a um controle mais concentrado das moedas digitais. À medida que a Ripple colabora com vários governos e bancos centrais para desenvolver CBDCs, uma narrativa emaranhada se desenrola envolvendo campanhas ambientais, bitcoin e ativismo popular.
A Ripple está na vanguarda da revolução CBDC, envolvendo-se com governos em todo o mundo para alavancar a sua tecnologia para o desenvolvimento da moeda do dedo. Em maio de 2023, a Ripple lançou uma plataforma dedicada para facilitar bancos centrais, governos e instituições financeiras na emissão de CBDCs e stablecoins.
O envolvimento da Ripple com o The Do dedo Dollar Project consolida ainda mais o seu papel na formação do porvir das moedas digitais. O DDP, uma iniciativa independente sem fins lucrativos, trabalha em estreita colaboração com os decisores políticos e as partes interessadas dos EUA para determinar a concepção e as implicações de um potencial dólar do dedo.
No entanto, a jornada de Ripple não é isenta de controvérsias. A empresa tem sido associada a esforços para desacreditar o bitcoin através do seu esteio financeiro à campanha “Change the Code” do Greenpeace EUA. Esta iniciativa, lançada em 29 de março de 2022, com US$ 5 milhões do cofundador da Ripple, Chris Larsen, procura mudar o código do bitcoin sob o pretexto de reduzir seu impacto ambiental.
No mesmo dia, Larsen tuitou seu esteio aos mineradores de bitcoin, porquê a Riot Platforms, por seus esforços de conscientização climática.
TwitterChris Larsen no Twitter: “Hoje, os EUA hospedam tapume de 40% do hashrate. Mineiros preocupados com o clima, porquê @GryphonMining, @ArgoBlockchain e @RiotBlockchain, se esforçam para usar 100% de energias renováveis e serem atores responsáveis (desligando a vontade quando as redes estão sobrecarregadas, etc.). Eu aplaudo seus esforços / Twitter”
No entanto, a narrativa sofre uma reviravolta ao examinar as ações da Texas Coalition Against Cryptomining, um grupo que faz campanha contra a Riot Platforms, a maior mineradora de bitcoin do mundo. Esta coalizão, formada em abril de 2022, tem se oposto ativamente à Riot no Texas, citando preocupações ambientais.
As atividades do grupo incluem arrecadação de fundos, organização de eventos, coleta de assinaturas de petições, testemunho perante o Senado do Texas e envolvimento com a mídia. Também receberam esteio da Greenpeace EUA, que apoiou publicamente os seus protestos em Outubro de 2023.
Em 7 de novembro de 2023, a Texas Coalition Against Cryptomining mencionou em um e-mail que ‘Digiconomist está atualmente finalizando um estudo abrangente revisado por pares sobre comprovação de resíduos e chuva’.
Isto foi seguido por um cláusula relacionado publicado pela BBC e em vários meios de informação em 27 de novembro de 2023. Alex DeVries, o banqueiro medial holandês por trás do Digiconomist, tem sido um crítico veemente do bitcoin. O seu envolvimento com a coligação levanta questões sobre a sua influência mais ampla na narrativa anti-bitcoin.
Greenpeace EUA, Ripple e Alex DeVries, também espargido porquê Digiconomist, foram solicitados a comentar sobre seu envolvimento e esteio a essas iniciativas. Alex DeVries respondeu, expressando vontade de discutir mais detalhadamente os tópicos, mas uma resposta detalhada não foi recebida até o momento da publicação.
X (anteriormente Twitter)x.com
O líder da campanha “Mude o Código” também participou desses protestos junto com outros membros do Greenpeace, expondo ainda mais os esforços interconectados entre essas organizações. A Coalizão do Texas contra a Criptomineração expressou fortes preocupações sobre o impacto das instalações da Riot, afirmando: “ Estas instalações sobrecarregam as redes locais e os sistemas de chuva. Quando os mineiros à prova de resíduos foram finalmente solicitados a fechar, porquê num passe de mágica, a rede estabilizou.”
Um representante da Riot respondeu a esta avaliação, afirmando: “A Riot não unicamente usa eletricidade e chuva de forma incrivelmente eficiente, mas também ajuda a estabilizar a rede. Quando o fornecimento de vontade excede a procura, os mineiros podem haurir o excedente; e quando a procura excede a oferta, devolvem vontade à rede. Com efeito, os mineiros actuam porquê amortecedores, garantindo uma viagem mais suave para todos os cidadãos da rede. Isto é mormente importante dada a grande quantidade de fontes intermitentes de vontade no Texas.”
Esta sequência de eventos levanta questões. Ao financiar campanhas que criticam a pegada ambiental do bitcoin e ao mesmo tempo promover a sua tecnologia para CBDCs, a Ripple posiciona-se estrategicamente porquê uma escolha óbvia. Os críticos argumentam que esta abordagem dupla prejudica o bitcoin, ao mesmo tempo que fortalece a relevância da Ripple no mercado de CBDC.
Apesar dos seus esforços, a Ripple enfrenta desafios. A Forbes rotulou o Ripple Labs porquê um “cripto zumbi”, citando sua baixa base de usuários ativos e a natureza especulativa de seu token XRP. A missão principal da empresa de perturbar o sistema de pagamentos global, subjugado pelo SWIFT, não se concretizou. No entanto, o token XRP da Ripple continua a ser uma importante criptomoeda em valor de mercado, impulsionada em grande segmento pela especulação e não pela utilidade.
Ao alinhar-se com campanhas ambientais e pressionar pela adoção do CBDC, a Ripple pretende transformar sua rede de zumbi em uma rede lucrativa. No entanto, a justaposição do seu esteio público às práticas sustentáveis e do seu financiamento de iniciativas anti-bitcoin apresenta uma narrativa complexa que merece um revista minucioso.
“Os CBDCs levariam a um estado de vigilância distópico onde o governo teria a capacidade de ver cada transação em nossas vidas e retirar os ativos de qualquer pessoa para fins políticos”, disse Lee Bratcher, presidente do Texas Blockchain Council. “O Bitcoin capacita as pessoas a serem seus próprios bancos e a custódia de seus próprios ativos, fortalecendo as liberdades constitucionais. É vergonhoso ver pessoas tentando obter lucros dos contribuintes enquanto trabalham para minar a sua liberdade e, ao mesmo tempo, distorcem, de forma irreconhecível, a superior culpa da conservação ambiental.”
A interação entre as ambições da Ripple no CBDC e o seu envolvimento em campanhas ambientais contra o bitcoin ilustra uma estratégia multifacetada. Ao promover os CBDCs, o presidente da Ripple financia esforços através do Greenpeace USA, que dirige a campanha Change the Code para mudar o código do bitcoin, alegando benefícios ambientais. A campanha Change the Code também apoia a Texas Coalition Against Cryptomining.
Através de uma enxovia de intermediários, os principais executivos da Ripple financiam e apoiam campanhas para desacreditar a mineração de bitcoin. A Ripple se posiciona porquê inovadora e sátira no espaço da moeda do dedo.