A interoperabilidade está se tornando cada vez mais significativa no espaço em expansão do metaverso. A geração anterior de jogos web3 e metaverso sofreu muito devido à falta de compatibilidade entre plataformas.
No entanto, novos desenvolvimentos em termos de interoperabilidade estão a quebrar estes silos e a permitir que as plataformas ofereçam uma experiência mais envolvente. BeInCrypto conversa com Ilman Shazhaev, fundador e CEO da Farcana, sobre porquê nos envolvemos com mundos virtuais e nutrimos o próximo estágio da evolução do dedo.
Quebrando ecossistemas de jogos isolados
A falta de propriedade verdadeira tem sido um problema persistente nos jogos tradicionais. Os jogadores gastam inúmeras horas e dólares preciosos construindo personagens e ativos, exclusivamente para tê-los bloqueados em um jogo. Esse problema também foi transferido para o metaverso até notório ponto.
Ter os ativos bloqueados em uma única rede blockchain leva ao mesmo velho problema de exclusão e experiência limitada do usuário. Portanto, esta barricada deve ser quebrada para que o metaverso prospere e ofereça experiências imersivas, que é a verdadeira núcleo desta tecnologia.
A interoperabilidade aborda esta questão ao permitir que ativos, realizações e identidades se movam através de plataformas e redes, transformando o envolvimento com mundos virtuais. Esta abordagem capacita os jogadores e estabelece as bases para um ecossistema de metaverso conectado, onde os ativos digitais possuem valor no mundo real.
“O Blockchain dá aos jogadores controle sobre seus itens virtuais em vários ambientes, ao contrário dos jogos tradicionais, onde as compras são bloqueadas em uma única conta ou plataforma”, disse Ilman Shazhaev, fundador e CEO da Farcana, ao BeInCrypto em entrevista.
Quebrando barreiras com Blockchain
A tokenização está no cerne da interoperabilidade no metaverso. A tokenização de ativos porquê NFTs torna os itens do jogo, porquê avatares e armas, únicos e portáteis entre plataformas. A tokenização transforma esses itens em ativos digitais valiosos que os jogadores podem usar, negociar, vender ou alugar em vários ambientes.
“Isso elimina a tendência de microtransações sem valor que vemos em tantos jogos AAA hoje. Você atingiu um novo nível e desbloqueou uma novidade skin, mas qual é o seu valor? O Blockchain permite que os jogadores obtenham esse valor de seus ativos no jogo”, disse Shazhaev.
Plataformas porquê Farcana exemplificam porquê o blockchain integra interoperabilidade aos jogos. Farcana permite que os jogadores tokenizem ativos no jogo, tornando-os negociáveis ou utilizáveis em outros ambientes compatíveis. Da mesma forma, a Decentraland levou essa teoria adiante, permitindo que os usuários transportassem avatares, imóveis virtuais e outros itens para diferentes plataformas do metaverso.
Esta funcionalidade aumenta o envolvimento do utilizador, criando ecossistemas mais amplos onde o tempo e o esforço investidos num espaço podem ser transferidos para outros.
Os ativos do jogo oferecem aos jogadores uma experiência de jogo mais rica e significativa. No entanto, de concórdia com uma pesquisa da EY-Parthenon, os ativos de jogos não estão nem de longe entre os ativos digitais mais cobiçados. Quando repetiram a pesquisa entre 2022 e 2024, os ativos de jogos tiveram um aumento de exclusivamente 4% e ficaram em sétimo lugar no universal. Com o aumento da interoperabilidade, os jogadores estariam mais inclinados a investir se isso significasse mais retorno para seus investimentos.

Pesquisa com investidores em ativos digitais de varejo, março de 2024. Manancial: EY-Parthenon.
Os desenvolvedores se beneficiam também da interoperabilidade. Ao conectarem os seus jogos a ecossistemas mais amplos, podem atrair um público mais diversificado e fabricar novas fontes de receitas. Farcana, por exemplo, expandiu sua economia no jogo com um mercado onde os jogadores podem trocar itens ou contribuir para prêmios.
Da mesma forma, a Decentraland organiza vários eventos semanais únicos, ilustrados pela sua crescente base de utilizadores, demonstrando porquê a interoperabilidade impulsiona os ecossistemas participativos.

Número Único de Carteiras (UAW) Decentraland, agosto a novembro de 2024. Manancial: DappRadar.
Desafios para compreender a interoperabilidade
Embora a interoperabilidade prometa uma novidade era de experiências de jogos e metaversos, ela também enfrenta obstáculos significativos. A escalabilidade continua sendo uma questão sátira.
Em 2023, Ethereum, o blockchain líder para jogos, pode processar exclusivamente 15-30 transações por segundo (TPS), em verificação com 193 TPS na rede do PayPal. Esse contraste leva a custos de transação mais elevados e tempos de processamento mais lentos, o que pode atrapalhar a jogabilidade perfeita.
A dificuldade é outro grande travanca. Os jogos Blockchain geralmente exigem que os jogadores configurem carteiras, comprem tokens e gerenciem ativos digitais. De concórdia com um relatório de 2024, 10% dos jogadores tradicionais citaram essas complexidades porquê um impedimento à adoção de jogos baseados em blockchain.
Superar esses desafios exigirá que os desenvolvedores simplifiquem os processos de integração, preservando ao mesmo tempo os principais benefícios do blockchain de transparência, segurança e propriedade.
A percepção também continua sendo uma barreira. Muitos jogadores ainda associam jogos blockchain a comportamento especulativo e incentivos financeiros, considerando-os menos divertidos do que os jogos tradicionais. Shazhaev reflete sobre esta mudança:
“Os desenvolvedores agora estão otimizando as estruturas de jogar para lucrar para se concentrar na geração de ecossistemas sustentáveis que priorizem a qualidade do jogo em vez dos ganhos financeiros de limitado prazo”, acrescentou.
Ao focar nas experiências de jogo, os desenvolvedores podem mourejar com o ceticismo e incentivar o envolvimento de longo prazo.
O horizonte da interoperabilidade no metaverso
Apesar destes desafios, o horizonte da interoperabilidade é claro. Os mercados unificados poderão em breve permitir que os jogadores negociem ativos em diferentes plataformas de forma integrada, criando liquidez e valor a longo prazo para itens digitais.
Ativos dinâmicos, ou itens que adaptam sua funcionalidade com base na plataforma ou jogo, são outra inovação promissora. Imagine uma punhal adquirida em um RPG de fantasia que vira item decorativo em uma mansão virtual ou instrumento em um jogo de sobrevivência. É logo que deve ser uma verdadeira experiência imersiva.
Esses desenvolvimentos estão alinhados com tendências mais amplas no mercado de jogos. Os investimentos em jogos blockchain aumentaram, atingindo US$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2024, um aumento de 314% em relação ao trimestre anterior. Nascente rápido inspiração de capital sinaliza uma potente crédito no horizonte da interoperabilidade baseada em blockchain.
De concórdia com Statista, o tamanho projetado do mercado para jogos no metaverso deverá disparar até 2030, atingindo um valor de mercado estimado em US$ 168 bilhões.

Projeção do tamanho do mercado de jogos do metaverso, março de 2024. Manancial: Statista.
Shazhaev prevê um metaverso conectado onde jogadores e desenvolvedores se beneficiarão destes avanços:
“O Blockchain nos permite erigir ecossistemas onde jogadores e desenvolvedores se beneficiam, abrindo novas oportunidades de engajamento e inovação”, concluiu.
No universal, a interoperabilidade representa uma mudança fundamental na forma porquê os jogos e o metaverso funcionam. Ao quebrar silos e permitir conexões entre plataformas, a interoperabilidade baseada em blockchain está transformando experiências digitais isoladas em um universo virtual unificado e colaborativo.
Projetos porquê Farcana e Decentraland estão abrindo caminho, demonstrando porquê o blockchain pode capacitar jogadores e desenvolvedores. No entanto, desafios porquê escalabilidade, dificuldade e questões de percepção devem ser enfrentados para compreender a adoção generalizada.
À medida que a tecnologia blockchain amadurece, a interoperabilidade desempenhará um papel mediano na definição do horizonte do metaverso. A integração de tais tecnologias pode permitir que os estúdios de jogos ofereçam experiências mais imersivas e infinitamente escaláveis que alterarão a forma porquê interagimos com os espaços digitais.