BeInCrypto conversou com Dominic Schwenter, COO da Lisk, para se aprofundar nos últimos desenvolvimentos em torno do lançamento da mainnet da Lisk e na mudança do papel do projeto no ecossistema blockchain.
Com um legado vasqueiro na Web3 que se estende por mais de 8 anos, Lisk mudou estrategicamente de uma abordagem de Classe 1 (L1) para uma abordagem de Classe 2 (L2), com o objetivo de assumir a liderança no enfrentamento dos desafios de escalabilidade e na democratização do chegada à tecnologia blockchain, com um poderoso foco nos mercados emergentes.
Por dentro da jornada de Lisk para L2 e o dimensionamento colaborativo do Ethereum
Desde a sua instalação em 2016, a Lisk testemunhou um prolongamento significativo no espaço Web3 e aprendeu lições valiosas ao longo do caminho. Schwenter reflete sobre os primeiros dias durante entrevista ao BeInCrypto.
“Quando a Lisk foi fundada, o espaço era muito mais incipiente do que é hoje. O Ethereum tinha completado de ser lançado e os contratos inteligentes ainda eram um concepção novo. O princípio fundador da Lisk foi democratizar o chegada à tecnologia blockchain, tornando-a alcançável a desenvolvedores de JavaScript em todo o mundo. O dimensionamento também sempre esteve em nosso radar”, afirmou.
A abordagem pioneira de Lisk envolveu a construção do primeiro blockchain L1 fundamentado em JavaScript do zero. Essa infraestrutura, combinada com o foco em cadeias laterais específicas de aplicativos, preparou o terreno para a ênfase da Lisk na acessibilidade e no desenvolvimento orientado para a comunidade.
“Uma das coisas que torna a Lisk única é a nossa abordagem de longo prazo. Sempre fomos prescientes sobre o vestimenta de que a adoção do blockchain levaria tempo, talvez até uma dezena. Essa visão moldou a estrutura da nossa equipe, a gestão de fundos e a estratégia universal”, explica Schwenter.
Em 2024, Lisk fez uma transição ousada de L1 para L2, unindo forças com o Optimism (OP) e outros projetos líderes de blockchain. Lisk agora faz secção do OP Superchain, um coletivo de soluções L2 interoperáveis projetadas para escalar o Ethereum, mantendo seus benefícios de segurança.
“Lisk agora está 100% focado em nossa Classe 2, que é harmonizável com EVM na rima OP porquê secção da Superchain OP”, descreveu Schwenter.
Para ele, a Superchain oferece uma vantagem única ao promover a interoperabilidade e a colaboração, em vez da competição entre blockchains. Grandes nomes porquê Unichain da Uniswap, Soneium da Sony e Ink da Kraken também se juntaram à Superchain, sinalizando seu potencial porquê uma estrutura poderosa e interconectada. Fazer secção deste “conjunto de interoperabilidade” permite que Lisk trabalhe com essas redes, todas comprometidas em melhorar a interoperabilidade do blockchain.
Aliás, ele acredita que esta abordagem cooperativa é crucial para a adoção em volume da Web3, uma vez que aborda a natureza fragmentada da indústria.
“Ele cria a estrato de consumo no Ethereum, permitindo que as equipes se concentrem na construção, em vez de competir no espaço de infraestrutura”, explica Schwenter.
Por outro lado, Schwenter vê que a integração da Lisk com a Superchain fornece chegada à liquidez do Ethereum e alavanca a segurança descentralizada do Ethereum. Schwenter destaca o impacto potencial do L2 no desbloqueio de todo o potencial do Ethereum, permitindo a construção de aplicações escaláveis sem os custos proibitivos das taxas L1.
Das stablecoins à cultura: a abordagem prática da Lisk em mercados de superior prolongamento
O compromisso da Lisk com os mercados emergentes, particularmente em regiões porquê África e Sudeste Asiático, é fundamental para a sua missão. De congraçamento com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias emergentes contribuem agora com aproximadamente 40-45% do PIB global. Com taxas de prolongamento populacional atingindo 1,5-2% anualmente, essas áreas em desenvolvimento são excelentes para a adoção do blockchain.
Reconhecendo a procura por soluções blockchain que atendam às necessidades práticas, a Lisk faz parceria com construtores, governos e organizações locais para estribar esta expansão, fornecendo tecnologia escalável e económica que se alinha com as necessidades económicas e de desenvolvimento.
“Os mercados emergentes estão liderando o caminho na emprego do blockchain aos desafios do mundo real, abordando necessidades genuínas e urgentes. As soluções ali desenvolvidas têm o poder de transformar a vida cotidiana e possuem um potencial de negócios significativo. É aí que estamos concentrando nossos esforços: onde acreditamos que poucos outros estão olhando”, observou Schwenter.
Para Lisk, esse foco inclui áreas porquê stablecoins e tokenização de ativos do mundo real (RWA). Schwenter enfatizou a relevância dos RWA, observando que as stablecoins, mormente aquelas que rendem rendimentos, são populares nos mercados emergentes, pois fornecem chegada ao crédito para pequenas empresas e necessidades semelhantes.
A abordagem da Lisk é estribar casos de uso práticos que abordem problemas reais, porquê trazer dados on-chain ou resolver desafios agrícolas para pequenos agricultores. Schwenter também compartilha ideias sobre porquê Lisk está estabelecendo uma comunidade lugar nessas regiões para edificar crédito.
“Estamos focados em edificar crédito e conexões pessoais em mercados emergentes. Muitos projetos de blockchain vêm e vão, mas estamos comprometidos em desenvolver uma comunidade e um ecossistema sustentável lá”, explicou ele.
O que vem por aí para Lisk em 2025?
Com o recente lançamento da mainnet, Lisk estabeleceu metas ambiciosas para o próximo ano. A mainnet começará com uma campanha de lançamento airado, oferecendo uma experiência gamificada para os usuários ganharem pontos e recompensas.
“Estamos lançando várias temporadas de lançamentos aéreos nos próximos meses, incluindo uma combinação de sistemas baseados em pontos e sorteios com incentivos exclusivos para aplicações específicas dentro da rede Lisk”, compartilhou Schwenter com o BeInCrypto.
Olhando para 2025, Lisk planeja ser uma das primeiras pilhas OP L2 a implementar provas de falhas, descentralizando ainda mais sua infraestrutura. Schwenter enfatiza a relevância destes desenvolvimentos.
“Acreditamos que esta interoperabilidade e foco nos mercados emergentes nos posicionam de forma única no cenário Web3. Estamos entusiasmados com a mudança de paradigma que isso trará em termos de porquê as cadeias e aplicações são construídas e adotadas”, concluiu.