Dez anos se passaram desde que o observador da computação australiano Craig Wright disse pela primeira vez que era o suposto instituidor do Bitcoin. No entanto, ele finalmente admitiu que não.
Seguindo a ordem do juiz James Mellor, Wright esclareceu em seu site e nas redes sociais que ele não é Satoshi Nakamoto. A enunciação jurídica afirma que o observador da computação “cometeu um doesto gravíssimo” do processo dos tribunais do Reino Unificado, Noruega e Estados Unidos.
“O Supremo Tribunal da Inglaterra e País de Gales declarou que o Dr. Craig Steven Wright foi vergonhoso em suas afirmações de ter sido a pessoa por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto (o instituidor do Bitcoin)”, diz o aviso lítico.
Em março pretérito, Wright foi forçado a declarar publicamente em suas redes sociais e sites que não é o instituidor do Bitcoin, uma vez que afirmou durante uma dezena em que chegou ao ponto de perseguir desenvolvedores e entusiastas da invenção do verdadeiro Satoshi. Nakamoto.
Wright seria processado por perjúrio
Ou por outra, o autoproclamado Satoshi Nakamoto poderá ser processado por perjúrio no Reino Unificado, depois de o juiz do Supremo Tribunal de Londres ter remetido o seu caso para o Ministério Público britânico.
De conformidade com o que foi dito pelo juiz James Mellor, que em março deste ano decidiu que Wright não é o instituidor do Bitcoin, ele lembrou que durante o julgamento, o culpado mentiu “extensa e repetidamente” perante o tribunal para estribar a sua certeza.
Na sua decisão publicada esta terça-feira, o juiz Mellor sublinhou que irá encaminhar o caso para o Crown Prosecution Service (CPS) da Grã-Bretanha. Isto, para considerar se Wright deveria ser processado pelo delito de perjúrio por ter mentido sob juramento durante o litígio contra a Crypto Open Patent Alliance (COPA), uma federação de defensores do bitcoin, formada por desenvolvedores e executivos de empresas que atuam no setor de criptomoedas.
Para Mellor, não há incerteza de que o caso e os documentos relevantes deveriam ser enviados à promotoria “para considerar a possibilidade de iniciar um processo contra o Dr. Wright por seu perjúrio e falsificação de documentos em grande graduação”, relata a Reuters.
Ou por outra, para que a promotoria considere se deve ou não exprimir um mandado de prisão contra o australiano, e se deve solicitar a extradição de onde o falso Satoshi Nakamoto está localizado, segundo o juiz Mellor.
Em março deste ano, antes de ser deliberado que Craig Wright não criou o Bitcoin, os defensores do ecossistema, COPA, solicitaram a prisão do observador da computação justamente por ter cometido perjúrio.
Conforme relatado pela CriptoNoticias, a COPA argumenta que Wright “tentou uma fraude muito grave” contra o tribunal e por isso solicitaram que fosse processado por perjúrio e perversão do curso da justiça.
Pelos crimes de perjúrio e perversão do curso da justiça, Wright poderá ser sentenciado a anos numa prisão britânica. Exclusivamente por perjúrio, A pena máxima é de até 7 anos de prisão.