Em meio ao aumento do delito cibernético e da lavagem de quantia, o promotor do Peru, Juan Carlos Villena, está apontando o dedo para o ecossistema das criptomoedas.
De convenção com informações publicadas no site solene do Ministério Público do Peru, Villena destacou a urgência de enfrentar os desafios comuns que os promotores da América Latina enfrentam no processamento do delito de cibercrime, no contexto do uso crescente de criptoativos.
“A rápida evolução da tecnologia e a crescente adoção de criptomoedas criaram novos cenários para o delito, e a segurança no ciberespaço enfrenta novos desafios que ameaçam a sociedade”, disse ele em expedido à prelo sítio.
As declarações de Villena, nas quais culpa o setor de criptomoedas pelo aumento da criminalidade, foram feitas durante a inauguração de um workshop sobre crimes cibernéticos organizado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Lá ele disse que estão dispostos a enfrentar fortemente esse tipo de delito e acrescentou que, uma vez que promotores, “temos a responsabilidade de nos treinar para investigar e perseguir os infratores para conseguir a punição do delito cibernético”.
Ele se comprometeu desta forma para preparar funcionários na investigação e sanção além de entender o mundo das criptomoedas.
As declarações de Villena são feitas num envolvente em que as autoridades peruanas Eles observam um aumento significativo nas atividades de lavagem de quantia. E embora se saiba até o momento que a participação do ecossistema nesses crimes é mínima, existe o temor de que esses ativos sejam utilizados por criminosos.
Com base nisso, foi implementado um conjunto de medidas que impõem às empresas do setor – que atuam no país sul-americano – cumprimento de uma série de requisitos.
Entre as exigências estão a nomeação de um responsável pela conformidade, a emprego de controles internos e a realização de uma identificação criteriosa dos clientes. Essas demandas foram postas em prática em seguida a aprovação de regulamentos que incluíam trocas uma vez que sujeitos obrigados a reportar ao governo sobre transações de criptomoeda.
É logo que, em cumprimento de um decreto presidencial publicado em 2023, as exchanges (identificadas uma vez que prestadores de serviços de ativos virtuais ou PSAV) devem agora entregar relatórios à Unidade de Lucidez Financeira (FIU-Peru).
A medida foi ratificada neste mês de agosto, com a publicação da medida pela Superintendência de Bancos, Seguros e AFP (SBS).
Conforme relatado pela CriptoNoticias, o objetivo é “abordar preocupações relacionadas à lavagem de ativos digitais e ao financiamento do terrorismo vinculado a operações de criptomoeda”, conforme consta no Decreto. Enquanto, Estamos aguardando a discussão de uma regulamentação para o setor.
Tudo isso ocorre em um contexto em que o uso do bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas tem feito vasto progresso no Peru. Cálculos indicam que mais de um milhão de peruanos possuem criptomoedas e O país se destaca por acoitar diversas cidadelaseconomias circulares onde a vida diária das comunidades gira em torno do bitcoin.