O debate em torno do Ripple, do XRP Ledger (XRPL) e da possibilidade de inclusão do XRP em uma suplente criptográfica dos EUA não mostra sinais de desaceleração. A conversa, já carregada de ideologias concorrentes, tomou outro rumo quando foram levantadas acusações de concentração contra Ripple.
Alguns membros da comunidade criptográfica, principalmente os apoiadores do Bitcoin, permanecem céticos em relação à estrutura do XRP, com vozes proeminentes questionando o papel e a influência do Ripple.
Um dos críticos mais veementes é Pierre Rochard, vice-presidente de pesquisa da Riot Platforms, uma grande empresa de mineração de Bitcoin. Ele argumentou que a Ripple poderia, teoricamente, bifurcar o software XRPL, modificar os bloqueios de garantia ou até mesmo introduzir trilhões a mais de XRP no fornecimento.
Para ele, o controle que Ripple supostamente detém prejudica qualquer reivindicação de descentralização e cria vulnerabilidades no ecossistema.
Schwartz explica
David Schwartz, diretor de tecnologia da Ripple, aproveitou a oportunidade para reagir. Sua explicação de uma vez que o XRPL funciona pintou um quadro muito dissemelhante – onde a descentralização não é somente teórica, mas uma veras funcional.
Schwartz destacou que o XRPL depende de um algoritmo de consenso, e não de prova de trabalho, para prometer o concórdia sobre as transações. Ao contrário da mineração de Bitcoin, os validadores XRPL não são compensados, reduzindo os incentivos para se comportar de forma desonesta ou controlar o sistema.
Pela 400ª vez, para quem não entende o que os validadores fazem:
Na verdade, o XRPL possui um algoritmo de consenso que realmente atinge um consenso acordado. Aproximadamente a cada cinco segundos, cada nó participa de um processo para deliberar uma vez que resolver o problema de gasto duplo para…
– David “JoelKatz” Schwartz (@JoelKatz) 26 de janeiro de 2025
O CTO da Ripple também abordou os temores sobre garfos e manipulação de suprimentos. Embora qualquer pessoa possa propor alterações ao XRPL, argumentou Schwartz, a estrutura descentralizada do sistema impede ações unilaterais. Os validadores devem chegar a um concórdia para adotar quaisquer alterações, tornando altamente improvável que a Ripple, ou qualquer outra pessoa, possa impor modificações drásticas.
A conversa não parou por aí. Rochard mudou o foco para o território lítico, sugerindo que a propriedade da marca registrada XRP pela Ripple dá à empresa influência indevida. Schwartz rejeitou esta asseveração, afirmando que tais manobras legais não teriam peso nos tribunais dos EUA, traçando paralelos com outros sistemas abertos uma vez que o Bitcoin.