A adoção da criptografia está crescendo na Argentina, com uma reciprocidade entre o uso de stablecoin e a desvalorização da moeda do país, segundo um novo relatório.
Uma pesquisa divulgada na quarta-feira pela empresa de dados de blockchain Chainalysis mostrou que o uso de stablecoin na Argentina está entre os mais altos da região, com a participação do país sul-americano no volume de transações de stablecoin em 61,8% de todas as transações criptográficas – superior aos 59,8% do Brasil. Somente a Colômbia teve uma posição superior, com 66%.
A razão para o uso crescente de tais ativos pela Argentina, de pacto com a Chainalysis, é que as pessoas no país – que tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo – estão usando stablecoins para obter exposição ao dólar americano.
Em nosso próximo capítulo de visualização do Relatório Geografia da Criptografia de 2024, analisamos a adoção da criptografia na América Latina. Leia para saber mais sobre os mercados de criptografia no Brasil, Argentina, Venezuela e Caribe. Apresentando insights de @circle @BTGPactual @AaronWStanley: https://t.co/sPVXseFsuf pic.twitter.com/g0w9M7cvqy
– Chainalysis (@chainalysis) 9 de outubro de 2024
“O interesse (dos argentinos) em stablecoins destaca o papel da criptografia em mercados instáveis e porquê os cidadãos são capazes de assumir melhor controle de seus futuros financeiros ao adotar a criptomoeda, independentemente da política monetária solene”, disse o relatório.
Acrescentou que a subtracção do valor do peso prateado levou regularmente a um aumento na negociação de stablecoins em bolsas de criptografia.
Moedas estáveis são criptomoedas com um preço relativamente fixo que normalmente estão atreladas a uma moeda fiduciária – geralmente o dólar americano. Eles normalmente trabalham por uma empresa privada que emite tokens digitais, em uma série de blockchains importantes, e depois mantém dólares em reservas para apoiá-los.
Eles também são a espinha dorsal da criptoeconomia: o volume de negociação de 24 horas das duas maiores stablecoins—Amarração e Moeda em dólares americanos-é muito maior do que Bitcoin‘s, mostram os dados da CoinGecko. Isso ocorre porque os tokens digitais podem ser usados para entrar e trespassar de negociações sem problemas, sem ter aproximação a um banco tradicional.
A economia argentina está uma bagunça: a taxa de inflação da Argentina nos 12 meses até agosto foi de 236,7%, mostram dados do banco meão do país, e mais da metade da população vive na pobreza. Embora haja sinais de que a inflação está a esfriar, o impacto do ano pretérito ainda está a combalir a economia.
Argentina no ano pretérito eleito economista libertário Javier Milei porquê presidente. O populista incendiário prometeu resolver as finanças do país e falou anteriormente sobre seu interesse no Bitcoin.
O relatório da Chainalysis também observou que na Venezuela, outro país que sofre de hiperinflação, os cidadãos também estão a usar criptomoedas para se protegerem contra a crise económica do país. O país recebeu – ou comprou através de uma bolsa centralizada – a maior quantidade de criptomoedas de qualquer outra país da região, disse o relatório.
Editado por Andrew Hayward