O Bitcoin é o rei indiscutível das criptomoedas, mas se você perguntar a muitos entusiastas do DeFi, eles podem muito muito expor que ele é quase inútil, apesar de seu enorme valor.
Isso porque o Bitcoin, embora seja considerado uma suplente confiável de valor e um meio de pagamento cada vez mais aceito, tem algumas limitações sérias que impedem seu uso em outras aplicações.
O problema decorre da falta de programabilidade do Bitcoin. Seu blockchain subjacente é construído usando uma linguagem de script menos sofisticada e, portanto, não pode suportar os contratos inteligentes que são um recurso tão importante dos blockchains DeFi tradicionais, porquê Ethereum e Solana. A falta de contratos inteligentes é a razão pela qual muito poucos aplicativos descentralizados, ou dApps, são construídos na rede Bitcoin.
Uma vez que não há nenhum dApps de Bitcoin, isso significa que os detentores de BTC não conseguem colocar seus ativos para trabalhar da mesma forma que podem com outras criptomoedas. Se você detém ETH ou SOL, você tem inúmeras opções para usar esses tokens para gerar mais riqueza, porquê staking para dar suporte à rede, depositando-os em pools de liquidez para facilitar transações em uma exchange descentralizada, emprestando-os a outros por meio de protocolos DeFi ou se envolvendo em atividades de yield farming mais sofisticadas.
Os detentores de BTC não podem se envolver em nenhuma dessas atividades, e é por isso que o Bitcoin é frequentemente descrito porquê um “ativo ocioso”. Quando você compra BTC, tudo o que você realmente faz é “Hodl” na sua carteira, esperando que o preço aumente.
Outro repto que torna o Bitcoin difícil de usar nativamente em dApps DeFi é sua rede notoriamente lenta. O blockchain do Bitcoin só consegue mourejar com muro de sete transações por segundo, o que significa velocidades de transação muito lentas. Isso é um não no mundo do DeFi, onde a lucratividade geralmente depende da capacidade de negociar e transacionar em tempo real.
Mudando Bitcoin
Dada a enorme quantidade de valor bloqueado no Bitcoin — muro de US$ 1,34 trilhão de pacto com a CoinMarketCap — está evidente que há muito potencial a ser obtido ao trazer mais utilidade DeFi para o Bitcoin. É por isso que a comunidade de desenvolvedores do Bitcoin tem estado ocupada explorando novas maneiras de fazer isso. Eles surgiram com alguns conceitos interessantes, incluindo protocolos de interoperabilidade, soluções de Categoria 2 e sidechains.
A maioria dos leitores provavelmente já ouviu falar de Bitcoin L2s e sidechains. L2s são protocolos construídos sobre Bitcoin que visam descarregar transações para uma segunda rede que está vinculada ao blockchain do Bitcoin, a término de aumentar as velocidades de transação, reduzir custos e fornecer mais utilidade. Um dos exemplos mais proeminentes é a Lightning Network, que usa contratos inteligentes para aligeirar transações de BTC. Ela pode mourejar com até um milhão de transações por segundo.
Quanto às sidechains, estas são blockchains autônomas, porquê Stacks, que se integram ao Bitcoin ao liquidar periodicamente suas transações em sua rede. Elas não unicamente aceleram os tempos de transação, mas também introduzem contratos inteligentes na mistura, fornecendo uma base para dApps que podem suportar BTC nativo.
As inovações mais recentes no Bitcoin são as redes de interoperabilidade, porquê a Zeus Network, que visam trazer mais utilidade ao BTC integrando-o nativamente com outras blockchains.
Zeus está tentando preencher a vácuo entre Bitcoin e Solana, para que os detentores de BTC possam usar seus tokens dentro do vibrante ecossistema DeFi dessa prisão, que fica detrás unicamente do Ethereum em termos de valor totalidade bloqueado. Ao trazer BTC para o ecossistema Solana, Zeus também suporta transações rápidas e de inferior dispêndio, pois alavanca a Máquina Virtual Solana ou SVM, que é a contraparte da Solana para EVM.
Não é outra ponte Bitcoin
Zeus às vezes é chamado de ponte, mas esse não é realmente o caso. Na verdade, seus desenvolvedores enfatizam que o que eles realmente construíram é uma “estrato de informação sem ponte”. É descentralizada e fica supra de Solana e Bitcoin, facilitando a transferência de valor entre as duas cadeias. Seu uso inovador do SVM permite que ele sincronize a possante segurança fundamental do Bitcoin com a incrível graduação de Solana, para que os usuários possam aproveitar a vasta liquidez do Bitcoin enquanto realizam transações em tempo real com uma enorme variedade de dApps DeFi baseados em Solana.
O molho secreto na rede da Zeus é a Zeus Program Library, que atua porquê uma espécie de intermediária entre as blockchains do Bitcoin e da Solana, onde os desenvolvedores podem gerar ativos digitais, incluindo criptomoedas e tokens não fungíveis ou NFTs que podem viver em ambas as cadeias. Por meio disso, os detentores de Bitcoin podem cunhar novos tokens, atrelados 1:1 com o valor do BTC real, que vivem na prisão da Solana. Eles podem usar esses tokens diretamente com os vários dApps DeFi, porquê Raydium, Jupiter, Jito e Marinade Finance, muito porquê jogos porquê Star Atlas e NeoPets, que são hospedados na rede Solana.
Indo além, Zeus também fornece uma estrutura para desenvolvimento de dApp e, para mostrar isso, construiu seu próprio protocolo de staking líquido entre cadeias. Ele é chamado APOLLO e fornece uma maneira fácil para os detentores de BTC embrulharem seus tokens e os apostarem para dar suporte à rede Solana.
A Zeus pretende aumentar sua utilidade aproveitando a popularidade dos Ordinais e Runas do Bitcoin e, para isso, está construindo mecanismos que permitirão que esses ativos sejam usados em DEXs e mercados NFT baseados em Solana.
As ambições da Zeus não são unicamente trazer mais utilidade ao Bitcoin. Ao tornar o BTC interoperável com Solana, ela espera injetar bilhões de dólares em liquidez no ecossistema de Solana e, finalmente, crescer para rivalizar com o ecossistema DeFi no Ethereum. Se puder fazer isso, terá impactos positivos significativos no valor do BTC e do SOL.
Zeus conseguirá vencer os maximalistas do Bitcoin?
O repto de desbloquear a liquidez do Bitcoin é alguma coisa que tem deixado os desenvolvedores perplexos por anos, já que a falta de programabilidade na rede Bitcoin sempre foi um grande tropeço. Zeus fornece uma maneira de superar essas complexidades abstraindo os detalhes técnicos da integração do BTC com outras cadeias. Mas o repto técnico é unicamente um dos problemas que Zeus tem que superar.
Embora Zeus tenha demonstrado que sua infraestrutura está à profundeza da tarefa, ainda não se sabe se ela conseguirá convencer os usuários do Bitcoin a tirar proveito de sua rede. Os usuários do Bitcoin são notoriamente inconstantes, e muitos têm a independência e a descentralização do Bitcoin em subida conta. Esses chamados “maximalistas do Bitcoin” têm se mostrado resistentes a mudanças, insistindo que o Bitcoin sozinho emergirá porquê a moeda solene do mundo, sem a ajuda de nenhuma outra rede.