Principais fatos:
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O halving reduz os BTC emitidos, mas não seria isso que teria maior impacto no preço.
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Para a CoinShares, “o halving é um grande evento de marketing” que impulsiona a demanda.
Na campanha eleitoral dos EUA em 1992, Bill Clinton teve de encontrar uma forma de superar a popularidade do seu principal candidato, o logo presidente George HW Bush. James Carville, gestor de campanha de Clinton, disse-lhe que deveria concentrar-se nas questões quotidianas dos cidadãos e não tanto na política externa.
Com esse objetivo em mente, Carville Ele colocou uma placa no escritório que, entre outras coisas, dizia: “É a economia, estúpido”.. Embora tenha sido um lembrete interno, a frase acabou se tornando um slogan não solene da campanha presidencial de Clinton, que finalmente se tornou presidente dos Estados Unidos.
Julio Mulato, CEO da empresa de estudo na rede de bitcoin (BTC) e criptomoedas, é inspirado por essa enunciação para proferir: “É o processo, estúpido!”em relação ao que acontece depois o halving do BTC.
Historicamente, Cada redução do Bitcoin pela metade marcou o início de uma temporada caracterizada pela aceleração dos preços. No gráfico a seguir, fornecido pelo TradingView, você pode ver uma vez que o BTC atinge novos máximos murado de 6 meses depois cada redução pela metade (marcado por linhas verticais):
Mulato ressalta que aparentemente “os preços do bitcoin recebem um impulso quando a emissão de novos BTC por conjunto é reduzida pela metade, diminuindo a pressão de venda dos mineradores de Bitcoin”.
Porém, o perito afirma que a relação entre redução pela metade (redução de emissões) e aumento de preços tem minguado. Ele atribui isso ao trajo de que “a novidade emissão de bitcoin é menor em relação à quantidade de BTC vendida pelos detentores de longo prazo (LTH)”. Porquê exemplo, ele aponta que “no último ano, a emissão de bitcoin (espaço laranja no gráfico a seguir) foi em média 28 milénio por mês, em verificação com a venda de bitcoin por detentores de longo prazo (espaço cinza) de 417 milénio por mês”. mês mês)”.
Mulato acrescenta:
«Na verdade, a emissão mensal de bitcoin diminuiu para 4% da oferta totalidade de bitcoin disponível. A emissão representou 69%, 27% e 10% da oferta totalidade disponível de Bitcoin antes do primeiro, segundo e terceiro halving, respectivamente.
Julio Mulato, CEO da CryptoQuant.
Com base na estudo de dados na rede, Mulato detecta que os gastos de bitcoin dos hodlers de longo prazo estão altamente correlacionados com o ciclo de preços. Ele diz que “os pontos baixos do ciclo de preços do BTC ocorrem quando os gastos com LTH são baixos (as vendas secaram) e os pontos altos ocorrem quando os gastos com LTH aumentam para níveis extremamente altos em relação à oferta totalidade de bitcoin, murado de 3% no último”. três ciclos. Os gastos com LTH permanecem atualmente baixos.
Fazendo uma projeção futura, o comentador prevê que “a pressão de venda dos detentores mais antigos de Bitcoin (OG) será maior do que a emissão depois o próximo halving. Os gastos dos titulares de OG (risco rosa no gráfico aquém) são atualmente de murado de 8% anualizados e historicamente têm sido de 1,1%, enquanto a emissão atual (espaço laranja) é de 1,8% anualizada e cairá para aproximadamente 0,8% anualizada depois a metade deste mês.
Portanto, Mulato conclui que O aumento do preço do bitcoin depois cada halving não se deve principalmente à redução na emissão (embora, simples, isso influencie), mas porque há um grande aumento na demanda:
«O incremento da procura por bitcoin parece ser o principal impulsionador dos preços mais elevados depois o halving. Nos ciclos anteriores, o incremento da demanda por bitcoin por secção de grandes detentores/baleias aumentou, impulsionando a subida dos preços. “Atualmente, o incremento da demanda está próximo do mais cima já registrado.”
Julio Mulato, CEO da CryptoQuant
O halving, um grande “evento de marketing”
Para explicar por que a demanda por bitcoin aumenta tanto depois o halving, podemos nos referir às palavras expressas em um relatório da empresa CoinShares, que foi oportunamente revisado pela CriptoNoticias em meados de março.
CoinShares afirma que “cada redução pela metade é um grande evento de marketing”. A mesma empresa explica o que significa quando diz o seguinte:
“Cada vez que um halving se aproxima, a mídia o capta com fascínio eterno, lançando uma luz renovada sobre o bitcoin na grande mídia.”
CoinShares, empresa de investimentos.
Portanto, de combinação com o referido relatório, Essa atenção da mídia sobre o halving faz muitas pessoas descobrirem ou redescobrirem o bitcoin. “As pessoas que ouviram falar do bitcoin pela primeira vez na corrida de touros anterior, mas presumiram que ele estava morto, descobrirão que ele está realmente indo muito e tende a se trespassar muito melhor do que imaginavam. É cá que o efeito súbito é sentido”, observa CoinShares.
No ciclo atual, Possivelmente o bitcoin se comportará de maneira semelhante e atingirá novos máximos depois o halving. Tendo em conta que o BTC já atingiu um novo sumo histórico há pouco mais de um mês (pela primeira vez na sua história, antes do halving) há quem se atreva a projetar um “ciclo super subida” para o bitcoin.
Neste momento, a moeda do dedo (e, por implicação, todo o mercado de criptomoedas) não está a ter dias muito felizes em termos de preço. Porquê informou a CriptoNoticias esta manhã, queda semanal ultrapassa 10% impulsionada pela crescente tensão no Oriente Médio.
Tudo parece indicar que isso zero mais é do que uma correção de baixa dentro de uma macrotendência de subida. De qualquer forma, os eventos que ocorrerão nos próximos dias e semanas ajudarão a prescrever melhor qual será o horizonte súbito do bitcoin.
Quem falou recentemente sobre o preço do BTC foi Michael Saylor, presidente e fundador da MicroStrategy (a empresa de capital ingénuo com a maior quantidade de BTC em sua tesouraria). Ele mantém seus olhos no longo prazo, Ele continua convicto de que o bitcoin pode multiplicar seu preço murado de 100 vezes e, portanto, diz que “a volatilidade não importa”.