Uma proposta para os Estados Unidos acumularem um milhão de Bitcoins parece um tanto saído dos sonhos mais loucos de um nerd, mas é uma teoria real sobre a mesa.
Há alguns meses, a senadora Cynthia Lummis, do Wyoming, retirou um projeto de lei que visa gerar uma “suplente estratégica de bitcoin”. Seu projecto? Faça com que o Tesouro e a Suplente Federalista comprem um milhão de Bitcoins ao longo de cinco anos e guardem-no por pelo menos mais 20.
Se legalizado, o programa transformaria essencialmente o Bitcoin de um experimento descentralizado em uma proteção aprovada pelo governo federalista contra… muito, tudo.
Para os detentores de Bitcoin – hodlers, porquê eles se autodenominam – esta conta é o jackpot definitivo. É o reconhecimento do governo da credibilidade do Bitcoin porquê “quantia da liberdade”.
Mas sejamos realistas: se você possuísse uma rima de Bitcoins e de repente o país mais rico e poderoso do planeta declarasse que compraria caminhões deles, provavelmente você também estaria abrindo champanhe. É porquê possuir algumas pinturas de Andy Warhol e ouvir Washington anunciar que estão criando um museu pátrio de Warhol.
Mas o problema é o seguinte: o projeto de lei de Lummis levanta mais perguntas do que respostas. O projecto parece ousado, evidente, mas de onde vem o quantia? De convenção com a proposta, os lucros excedentes do Federalista Reserve financiariam essas compras de Bitcoin.
Há unicamente um pequeno problema: a Fed não tem agora lucros excedentários. Não tem problema, claro? Lummis sugere reavaliar os certificados de ouro do Fed aos preços de mercado e encanar a diferença para o Bitcoin. Criativo? Sim. Impressionante mesmo. Mas plausível? Veremos.
O apelo do Bitcoin e sua veras complicada
Imagine o governo dos EUA detendo 5% do fornecimento totalidade de Bitcoin. Isso representa aproximadamente um em cada 20 Bitcoins existentes. O prólogo do projecto de lei argumenta que isto diversificaria os activos dos EUA, reforçaria a resiliência e, em teoria, posicionaria a América no topo da calabouço fomentar financeira.
Mas esses milhões de Bitcoins não poderão ser tocados até 2045. Portanto, na veras, a suplente não é realmente uma suplente, é mais porquê uma aposta faceta e de longo prazo.
É evidente que acreditamos que o valor do Bitcoin só continuará a aumentar com o tempo. E podemos estar certos. Digo “poderia” porque levante é o mercado mais imprevisível de todos os tempos.
Embora o histórico do Bitcoin mostre que ele é mais do que unicamente um ativo especulativo. Pesquisa publicada no Jornal de Finanças Empíricas revelou algumas tendências interessantes. O Bitcoin é frequentemente usado para movimentar quantia no exterior, mormente em lugares porquê as Seychelles.
Sua popularidade aumentou durante os períodos inflacionários no Brasil e posteriormente as sanções na Venezuela. Mas cá está uma veras: seu uso despencou na China depois que o país proibiu a mineração e o negócio de Bitcoin. Assim, embora o Bitcoin possa funcionar porquê quantia em cenários específicos, a sua utilidade é limitada em países com sistemas bancários estáveis.
E não vamos olvidar o presidente da criptografia, Donald Trump. Com sua eleição, o projeto de lei de Lummis parece menos uma quimera e mais uma possibilidade, mormente porque a criptografia máxima está a menos de uma porcentagem de valer US$ 100.000.
A força do dólar versus o tom do Bitcoin
Mas antes de abandonarmos o dólar pelo ouro do dedo, vamos tombar na real sobre o que manteve o dólar possante durante mais de 50 anos. Não é bem por Bitcoin, ouro ou qualquer ativo especulativo.
A sua força advém dos seguros federais, de regulamentações bancárias decentes (e francamente bastante imperfeitas) e de acordos globais para estabilizar dólares offshore durante crises financeiras. Podemos revirar os olhos para isso, mas a história não mente. O dólar baseia-se em sistemas que, embora imperfeitos, funcionam.
É cá que os hodlers de Bitcoin cometem um erro generalidade. É claro que olhamos para as ineficiências do sistema financeiro tradicional e assumimos que está réprobo ao colapso. Mas o dólar sobreviveu a guerras, depressões, crises inflacionárias e tudo mais.
Um apocalipse financeiro global pode tornar o Bitcoin valioso, mas apostar nisso é porquê planejar o termo do mundo com seu fundo de aposentadoria. Historicamente, o quantia bancário sempre saiu dos escombros, machucado, mas inviolado. É a barata nuclear das finanças. Essa é a amarga verdade.
Uma suplente de Bitcoin prenderia o governo dos EUA num enorme conflito político. Se o Congresso quisesse limitar a mineração de Bitcoin ou regular o negócio, o estoque de Bitcoin do próprio Tesouro perderia valor. Fale sobre dar um tiro no próprio pé.
A escolha do Tesouro de Trump e implicações criptográficas
Entra Scott Bessent, a provável escolha de Trump para secretário do Tesouro. Gestor experiente de fundos de hedge e suposto amante de criptomoedas, Bessent também traz grande influência em Wall Street para a mesa.
Ele conhece muito as apostas arriscadas, tendo atuado porquê diretor de investimentos do fundo de George Soros, o que pode fomentar espanto entre os conservadores, mas Trump não se intimida. Nas suas palavras, Bessent é “sumptuoso” e encarna o sonho americano.
Porquê Secretário do Tesouro, Bessent desempenharia o papel mais crítico na definição das políticas económicas do país, incluindo quaisquer planos envolvendo Bitcoin. Se Bessent concordar o projecto de Lummis, ele poderá lucrar força real.
Uma suplente de Bitcoin colocaria o Tesouro em território incógnito, vinculando as políticas económicas nacionais a um activo notoriamente volátil. Mas ei! Talvez isso finalmente estabilize o vencedor do nosso mercado.