Principais fatos:
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O Orb desapareceu das cidades espanholas onde permaneceram nos últimos meses.
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A equipe da Worldcoin vai à Justiça na tentativa de suspender a ordem expedida pela AEPD.
Worldcoin, o ávido projeto de criptomoeda e identificação do dedo liderado por Sam Altman da OpenAi, entrou com uma ação judicial contra a escritório espanhola de proteção de dados (AEPD). Isto logo depois de o regulador ter proibido temporariamente a prolongação das operações que vinha realizando em vários pontos do país.
A medida cautelar imposta pela domínio espanhola impede que o Worldcoin continue a escanear a íris de pessoas nos próximos três meses. Caso não cumpra a medida, o projeto de criptomoeda está sujeito a uma sanção pecuniária que ascenderia a 20 milhões de euros ou 4% do seu volume de negócios anual.
No entanto, a empresa-mãe do projecto, Tools for Humanity (TFH), tomou medidas legais contra a ordem emitida pela AEPDde harmonia com nota publicada no blog Worldcoin.
Depois de tomar conhecimento da medida cautelar imposta pela escritório espanhola, a equipa da Worldcoin destacou que “a Espanha ignora a lei da União Europeia ao retirar-nos do país”, conforme noticiou a CriptoNoticias. Eles acrescentam que o projeto de criptomoeda cumpre todas as leis e regulamentos que regem a coleta e transferência de dados biométricosincluindo o Regulamento Universal Europeu de Proteção de Dados (GDPR).
«Ficámos desiludidos com o facto de o regulador espanhol não ter cumprido a legislação aplicável da União Europeia. É por isso que entramos com uma ação judicial”, disse um porta-voz da empresa.
Acrescentou que a ação era um pedido de suspensão da ordem do órgão espanhol e que foi apresentada à Câmara Contencioso-Administrativa do Superior Tribunal de Justiça da Espanha, segundo reportagem da Reuters.
Enquanto insistir o processo legítimo, Varredura de íris em troca de criptomoedas foi paralisada no país ibérico em seguida vários meses de intensa atividade, principalmente em centros comerciais.
Na cidade de Saragoça, no nordeste da Espanha, as duas grandes esferas metálicas, chamadas Orb, que a Worldcoin usava para escanear íris em troca de algumas fichas desapareceram, pelo menos da vista do público, conforme relatado pela mídia lugar.
As longas filas de pessoas aguardando a digitalização de seus dados biométricos também desapareceram. E com isso, a vaga de popularidade que o projeto havia conseguido na Espanha parou, levando quase 1% da população do país (400 milénio usuários) a escanear o orbe ocular.
No meio desta vaga de popularidade, a AEPD recebeu 13 denúncias nas quais Foram relatados aspectos porquê insuficiência de informações, coleta de dados de menores. ou a possibilidade nula de retirar o consentimento exigido pela empresa antes da digitalização.
Isto levou a escritório reguladora a atuar em “circunstâncias excepcionais” onde considerasse “necessária e proporcional” a adoção de medidas provisórias visando a cessação imediata deste tratamento de dados pessoais.
Com tudo isto, a Espanha está entre os oito países que realizam pesquisas relacionadas com o projeto.